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terça-feira, 8 de março de 2011

Campanha Nacional de Higiene das Mãos. Relatório 2008-2010


Campanha Nacional de Higiene das Mãos insere-se na estratégia multimodal proposta pela World Alliance for Patient Safety, da Organização Mundial da Saúde (OMS), no seu 1º. Desafio “Clean Care is Safer Care”, vários foram os países que aderiram e implementaram o mesmo modelo de campanha. Pretende promover a prática da higiene das mãos, para a diminuir as infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS) e para controlar as  resistências aos antimicrobianos, tendo como meta a diminuição das infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS). Portugal aderiu oficialmente ao desafio da OMS, a 8 de Outubro de 2008.

É através deste relatório que agora são publicados os resultados, de cerca de 2 anos, da campanha nacional de higiene das mãos.

A adesão à higiene das mãos foi observada em dois momentos distintos, como avaliação diagnostica e como avaliação de seguimento (após ter sido implementada a campanha com os elementos informativos e com formação aos profissionais de saúde).

Verificou-se um aumento da taxa de adesão à higiene das mãos de 46% para 65% (na avaliação diagnostica e de seguimento respectivamente).

Relativamente à taxa de adesão por grupos profissionais verificou-se um aumento da taxa de adesão em todos eles. O grupo dos médicos, apesar de registar um aumento de 15% relativamente à 1ª. avaliação, é o grupo que registou o menor aumento e também o que regista a menor taxa de adesão à higiene das mãos na avaliação de seguimento. 

Relativamente à taxa de adesão, de acordo com os 5 momentos propostos pela OMS, os momentos em que os profissionais mais cumpriram a higiene das mãos foram: “depois do risco de exposição a sangue e fluidos corporais” e “depois do contacto com o doente” (estes protegem mais o profissional de saúde e o ambiente).

Os momentos que mais protegem o doente são os que menos se cumprem: “antes do contacto com o doente”e “antes de procedimentos limpos ou assépticos”. Tal como, também é frequentemente esquecido o momento: “depois do contacto com o ambiente envolvente do doente.

"Apontou-se, como objectivo geral, atingir uma de taxa de adesão de 75% (média nacional), sendo que o preconizado pela OMS, para 2013, é de 90%". 

A adesão à higiene das mãos nos 5 momentos é fundamental para evitar a transmissão cruzada de microrganismos potencialmente causadores de infecção.

Relatório in http://www.dgs.pt/ms/3/default.aspx?pl=&id=5514&acess=0

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