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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Dia Europeu de Sensibilização para os Antibióticos (European Antibiotic Awareness Day–EAAD)


 https://antibiotic.ecdc.europa.eu/en/european-antibiotic-awareness-day-eaad-2019

 https://antibiotic.ecdc.europa.eu/en/european-antibiotic-awareness-day-eaad-2019O Dia Europeu de Sensibilização para os Antibióticos (EAAD) pretende providenciar uma plataforma e suporte para as campanhas nacionais sobre o uso responsável de antibióticos. O EAAD é coordenado pelo Centro Europeu para o Controle e Prevenção de Doenças (European Centre for Disease Prevention and Control– ECDC). Todos os anos em toda a Europa, o EAAD é assinalado por campanhas nacionais no dia 18 de Novembro ou perto dele.
O EAAD juntou muitos parceiros e tem sido uma de várias iniciativas que reconhecem o problema crescente da resistência a antimicrobianos, e reconhecendo que a consciencialização acerca do uso prudente de antibióticos em humanos, bem como em medicina veterinária, é um passo importante para restringir a resistência a antibióticos.
O que começou em 2008 como uma pequena iniciativa que providenciou uma plataforma para promover o uso prudente de antibióticos em países Europeus, cresceu constantemente ao longo dos anos através de colaboração com a WHO/Europa, e em 2019, envolvendo mais de 40 países Europeus.
Este ano, a audiência-alvo principal para o EAAD são os trabalhadores da área da saúde, i.e., trabalhadores em hospitais e noutras instalações de saúde.

sábado, 9 de novembro de 2019



A OCDE publica, agora, dados que devem merecer reflexão e medidas urgentes.
As Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) são o evento adverso com maior impacto na mortalidade e representa até 6% dos orçamentos dos hospitais públicos (Slawomirski, Auraaen e Klazinga, 2018). Este impacto é amplificado por bactérias resistentes a antibióticos, que podem dificultar ou mesmo impossibilitar o tratamento destas infeções.
Em média, nos países da OCDE, menos de 4,9% dos doentes tiveram IACS em 2015-17. Essa proporção foi de 5,2% em 2011-12. A proporção observada foi mais baixa na Lituânia, Letónia e Alemanha (cerca de 3%) e mais alta em Grécia e Islândia (mais de 7%). Portugal tem 8.10%
As taxas de resistência a antibióticos variaram de 0% na Islândia a quase 70% na Letónia.


https://www.oecd-ilibrary.org//sites/e5b653c4-en/index.html?itemId=/content/component/e5b653c4-en&mimeType=text/html#figure-d1e19813

terça-feira, 4 de junho de 2019

Iodopovidona a 5% para antissepsia cutânea e conjuntival antes da cirurgia de catarata


imagem retirada da Internet
Este estudo pretendeu avaliar a eficácia da iodopovidona a 5% na antissépsia cutânea e conjuntival em doentes submetidos a cirurgia da catarata unilateral por facoemulsificação.
O olho submetido à cirurgia foi preparado com iodopovidona a 5% por 3 minutos. O outro olho serviu de controlo.
Foram realizadas zaragatoas de ambos os olhos antes da aplicação de iodopovidona a 5% e 3 minutos depois. A proporção de culturas positivas, o número médio de espécies e o crescimento de isolados na cultura foram comparados em diferentes momentos e entre os dois grupos.
Staphylococcus coagulase-negativo foi a principal espécie isolada.
A utilização de iodopovidona a 5% durante 3 minutos resultou numa redução estatisticamente significativa na proporção de culturas positivas (87% vs 30%, p <0,001), número médio de espécies (0,96 ± 0,47 vs 0,30 ± 0,46, p < 0,001) e crescimento de Staphylococcus coagulase-negativo. Nenhuma dessas mudanças foram observadas no grupo controlo.
Assim o uso de iodopovidona a 5% durante 3 minutos antes da cirurgia de catarata consegue  uma redução significativa de microrganismos da pálpebra e da flora conjuntival.

Consultar o artigo em: https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/112067210901900407 - https://doi.org/10.1177%2F112067210901900407








segunda-feira, 6 de maio de 2019

Higiene das mãos antes de calçar luvas não estéreis. Crenças e práticas dos profissionais de saúde

Imagem retirada da internet
Compreender as perceções e crenças dos profissionais de saúde (PS) em relação ao uso de luvas e à higiene das mãos (HM) pode ser educativo e melhorar a prática. Este estudo avaliou as práticas e crenças dos profissionais de saúde relacionadas com o uso de luvas não estéreis e HM antes de enluvar as mãos. Foram observadas estas práticas na entrada dos quartos dos doentes e foram entrevistados profissionais de saúde. As taxas de conformidade de HM antes da utilização de luvas foram de 42%, mas nas entrevistas, a maioria dos profissionais de saúde relatou 100% de conformidade. A observação do uso de luvas antes de entrar nas zonas de isolamento de contato foi de 78% de conformidade, embora todos os profissionais de saúde relatassem que usam sempre as luvas. A maioria dos PS descreveu usar luvas com mais frequência do que o necessário. Os PS geralmente usam luvas para a sua própria segurança e higienizam as mãos antes de usar luvas para a segurança do doente. Inúmeras barreiras ao cumprimento da HM antes de calçar as luvas foram discutidas, incluindo crenças de que as luvas conferem proteção suficiente.
https://www.ajicjournal.org/article/S0196-6553(18)31107-6/fulltext

sábado, 4 de maio de 2019

5 Maio – Dia Mundial da Higiene das Mãos


Em 2019, a Organização Mundial de Saúde, no âmbito do seu Desafio “WHO Save Lives – Clean Care is Safer Care” comemora o seu 11.º aniversário subordinado ao tema: “Cuidados Seguros para TODOS – Está nas Tuas MÃOS”.
Para o Dia de Higiene das Mãos deste ano, a OMS convida todos a inspirarem-se no movimento mundial para alcançar a cobertura universal de saúde (UHC), ou seja, alcançar melhor saúde e bem-estar para todas as pessoas em todas as idades, incluindo proteção contra riscos financeiros, acesso a serviços essenciais de saúde e acesso a medicamentos essenciais e vacinas seguras, eficazes, de qualidade e acessíveis para todos.
A prevenção e controlo de infeções, incluindo a higiene das mãos, é fundamental para alcançar a UHC, pois é uma abordagem prática e baseada em evidências, com impacto comprovado na qualidade do atendimento e na segurança do doente em todos os níveis do sistema de saúde.