Os colchões hospitalares são considerados superfícies não críticas, contactando com pele íntegra e não com
mucosas, mas o contato direto com o
doente faz com que se contamine com microorganismos que podem ser multirresistentes que colonizam a
pele, por fluídos orgânicos como fezes,
urina e exsudados de feridas.A elevada carga microbiana pode contribuir para transmissão cruzada de microorganismos numa unidade hospitalar.
Os colchões hospitalares têm capas que os revestem e que à observação directa parecerem íntegras mas podem não estar e deixar-se atravessar pelos fluidos e microrganismos.Assim o interior dos colchões pode estar contaminado com matéria orgânica ou líquidos da própria lavagem da cama o que, associado ao calor da presença do doente, vai favorecer a multiplicação de microrganismos.

Sugestões de controlo de infeção:
- inspeção minuciosa da integridade das capas em cada alta de doente
- abertura do fecho do colchão em cada alta de doente
- inspeção do interior do colchão em cada alta de doente
- substituição de capas e colchões
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