Prevenção da Infeção Cirúrgica
A Infeção do Local Cirúrgico (ILC) tem cada vez maior relevância no contexto das infeções hospitalares e existem alguns procedimentos que devem ser relembrados para a sua prevenção.
A ILC deve começar a ser prevenida com a antecedência necessária ao controlo de doenças associadas, como a diabetes ou o tabagismo (deixar de fumar no mínimo 30 dias antes da intervenção). Tal como na programação de uma intervenção cirúrgica deve ser acautelado a identificação de infeções e o seu correto tratamento.

Deve evitar-se o internamento pré-operatório prolongado no sentido de evitar colonizações que aumentam o risco de infeção.
Por outro lado a tricotomia só deve ser efetuada se imprescindível, e deve ser feita com máquina elétrica, o mais próximo possível da
intervenção.
A área da incisão cirúrgica deverá estar livre de contaminação visível antes da
antissepsia cirúrgica.
A administração da profilaxia antibiótica deve ser efetuada nos 60 minutos (120 minutos, no caso
de vancomicina) que antecedem a cirurgia, de modo a assegurar níveis tecidulares
adequados na altura da incisão cirúrgica, e deve estar completa antes da incisão.
No que se refere à preparação da pele do local da incisão esta deve ser realizada com um antissético de base alcoólica, com movimentos concêntricos, do centro para a
periferia, cobrindo uma área suficientemente extensa para permitir alargamento da incisão
ou colocação de drenos e deve ser permitido que o antissético seque antes da incisão
Todos os profissionais de saúde devem manter as unhas curtas, limpas, sem verniz ou adereços artificiais devendo estar completamente livres antes de iniciar a preparação cirúrgica das mãos.
Direção-Geral da Saúde (2013). Norma 024/2013 – Prevenção da Infeção do Local Cirúrgico. Lisboa.
Direção-Geral da Saúde
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