Prevenção da infecção do tracto urinário (ITU) associada à algaliação
- Fornecer e implementar orientações escritas para o uso da algália, inserção e manutenção.
- Certifique-se que apenas pessoal treinado procede à algaliação.
- Garantir a técnica asséptica na inserção do catéter.
- Documentar informações no processo do doente: indicações para a inserção do catéter, data e hora de inserção, profissional e a data e hora da remoção.
- É necessário pessoal qualificado e recursos tecnológicos para apoiar a vigilância sobre o uso das algálias. Use critérios padronizados para identificar as ITU associadas à algaliação (dados numerador). Recolher a informação sobre o número de catéter/dia (dados denominador) para a unidade ou unidades que estão a ser monitorados. Calcular as taxas de ITU associada à algaliação. Monitorizar a utilização de algálias, incluindo a taxa de algaliação durante o internamento, taxa de utilização da algalia segundo as indicações aceites, e a duração da manutenção do catéter.
- Educar os profissionais de saúde envolvidos na algaliação, nos cuidados e manutenção da algália.
- Educar sobre a prevenção da ITU, incluindo alternativas para algaliação e procedimentos para a inserção do catéter, manutenção e remoção.
- Algaliar só quando estritamente necessário e apenas enquanto for indicado.Considere outros métodos alternativos
- Higienizar as mãos (em conformidade com o Centers for Disease Control and Prevention ou orientações Organização Mundial de Saúde) imediatamente antes da inserção do catéter, antes e após qualquer manipulação do sistema.
- Inserir cateter com técnica asséptica e material estéril.
- Seleccionar um cateter de baixo calibre tanto quanto possível, que seja consistente com uma drenagem adequada, para minimizar trauma uretral
- Fixar a algália após a inserção para impedir o movimento e tração uretral.
- Manter o sistema de drenagem fechado e estéril (quando houver quebra da junção algália-saco colector com este deve ser substituído com técnica asséptica e após desinfecção da junção).
- Na colheita de urina asséptica colher a amostra por aspiração com uma agulha e seringa estéreis após desinfecção do ponto de colheita.
- Manter o fluxo da urina mantendo o sistema desobstruído.
- Esvaziar o saco colector regularmente, usando um recipiente individual para cada doente e evitar que a torneira de despejo tocar no recipiente de recolha.
- Manter o saco colector sempre abaixo do nível da bexiga.
- Manter a limpeza do meato com a higiene rotina.
- Implementar um programa para identificar e remover cateteres que já não são necessários.
- Desenvolver um protocolo para a gestão de retenção urinária pós-operatória, incluindo a utilização do cateterismo intermitente e uso de scanners vesicais.
- Estabelecer um sistema para analisar e divulgar dados sobre o uso de algálias e eventos adversos associados.
- Não use rotineiramente cateteres revestidos a prata ou outros antibacterianos.
- Não trate a bacterúria assintomática em doentes cateterizados, excepto antes de procedimentos urológicos invasivos.
- Evitar a irrigação do catéter.
- Não usar rotineiramente antimicrobianos sistémicos como profilaxia.
- Não mude rotineiramente cateteres.
Documento completo in Vol. 29, No. S1, October 2008 of Infection Control and Hospital Epidemiol (http://www.jstor.org/stable/full/10.1086/591060#h1)
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