Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Susceptibilidade antimicrobiana de bactérias isoladas de colchões hospitalares

Identificação de bactérias resistentes em colchões de doentes sob precauções de contacto



Microrganismos podem contaminar os colchões do hospital mesmo após a limpeza do terminal. 

Neste estudo transversal as amostras foram obtidas da superfície de 51 colchões hospitalares, Um total de 26 tinha bactérias resistentes na superfície; as espécies predominantes foram Acinetobacter baumannii (69,2%), Klebsiella pneumoniae (11,5%) e Pseudomonas aeruginosa (11,5%). A mediana do tempo de internamento hospitalar foi de 41 dias; a ocupação do leito para doentes em precauções de contacto e o momento em que foi diagnosticado como portador de bactérias resistentes foi de 18 dias.

domingo, 1 de abril de 2018

Colchões hospitalares. Um potencial foco de contaminação


Os colchões hospitalares são considerados superfícies não críticas, contactando com pele íntegra e não com mucosas, mas o contato direto com o doente faz com que se contamine com microorganismos que podem ser multirresistentes que colonizam a pele, por fluídos orgânicos como fezes, urina e exsudados de feridas.
A elevada carga microbiana pode contribuir para transmissão cruzada de microorganismos numa unidade hospitalar.
Os colchões hospitalares têm capas que os revestem e que à observação directa parecerem íntegras mas podem não estar e deixar-se atravessar pelos fluidos e microrganismos.Assim o interior dos colchões pode estar contaminado com matéria orgânica ou líquidos da própria lavagem da cama o que, associado ao calor da presença do doente, vai favorecer a multiplicação de microrganismos.

Sugestões de controlo de infeção:

- inspeção minuciosa da integridade das capas em cada alta de doente
- abertura do fecho do colchão em cada alta de doente
- inspeção do interior do colchão em cada alta de doente
- substituição de capas e colchões